DA REDAÇÃO

Cinco pessoas morreram e 25 ficaram feridas quando um carro-bomba explodiu próximo a uma delegacia em Mahawil, ao sul de Bagdá.
Às 8h30, um microônibus carregado com explosivos se aproximou do posto policial. Duas pessoas desceram e abriram fogo contra os guardas, enquanto um terceiro explodiu o veículo. Esse foi o último de uma onda de ataques de insurgentes contra alvos policiais, numa tentativa de minar os progressos do governo interino.
Em Basra (sul), um confronto entre as forças britânicas e uma milícia xiita deixou dois extremistas mortos. O principal líder religioso xiita do país, o grão-aiatolá Ali al Sistani, 73, teve uma crise cardíaca há poucos dias e está recebendo tratamento.
Os países da Força Multinacional no Iraque endossaram o comunicado dos EUA no qual se comprometem a não ceder às exigências de seqüestradores. Nos últimos meses, insurgentes capturaram mais de 70 estrangeiros para tentar forçar a retirada de tropas e empresas internacionais do país.
O apoio aconteceu no mesmo dia em que o governo da Turquia confirmou a morte de um motorista turco e o desaparecimento de outros dois. Não se sabe se eles foram feitos reféns.
Os EUA -que aprovaram ontem um fundo emergencial de mais US$ 25 bilhões para as operações no Iraque e no Afeganistão- afirmaram esperar que até setembro os países aliados enviem soldados para uma força especial que protegerá os representantes da ONU no Iraque, atendendo à reivindicação do secretário-geral da ONU, Kofi Annan.