São Paulo, sexta-feira, 06 de agosto de 2004

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GUERRA SEM LIMITES

EUA pedem extradição dele e de outro suspeito ligado à Al Qaeda, detido nesta semana

Reino Unido prende planejador de ataques

DA REDAÇÃO

A polícia britânica anunciou ontem a prisão do britânico Babar Ahmad, 30, cuja extradição foi pedida pelos EUA, que o acusam de planejar atentados terroristas na Tchetchênia e no Afeganistão, utilizando sites americanos.
Sua prisão ocorre em meio a uma ampla ofensiva do Reino Unido contra o terrorismo. Nesta semana, foram presos outros 13 homens no país. Um deles, identificado Eisa al Hindi ou Abu Musa al Hindi, também teve a extradição pedida pelos EUA. Washington o acusa de ser uma figura do alto escalão da rede Al Qaeda. Segundo a imprensa britânica, ele é o líder da organização no país.
Segundo reportagem do diário londrino "The Times", Al Hindi planejava um ataque contra o aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa. Autoridades britânicas, contudo, disseram que não havia ameaça iminente contra o aeroporto.

Sites
Já Ahmad, segundo o governo americano, pediu, entre 1998 e 2003, doações por meio de sites na internet para financiar atos terroristas na Tchetchênia e no Afeganistão. Segundo informações de um jornal, Ahmad já teria sido preso em dezembro, mas foi libertado sem receber acusações.
Na Arábia Saudita, a rede de TV Al Arabiya disse que a polícia saudita prendeu o suposto terrorista Faris al Zahrani. Acusado de ser ligado à rede Al Qaeda, Al Zahrani está na lista dos 26 mais procurados pelo governo saudita.

Ataques no mar
Em entrevista publicada ontem, o comandante do Estado-Maior da Marinha britânica, almirante Alan West, afirmou que a "Al Qaeda e outras organizações têm interesse no comércio marítimo". "Recebemos da inteligência planos de ataques a navios mercantes. Não posso dar detalhes, mas estamos sabendo que eles têm planos", afirmou o almirante.
O Ministério da Defesa britânico disse que as declarações de West não foram baseadas em relatórios novos. "Ele não afirmou que havia alguma inteligência nova que sugerisse um ataque iminente", disse um porta-voz do ministério.


Com agências internacionais


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