DA REDAÇÃO

Um atirador matou, no Iraque, um especialista em explosivos britânico que trabalhava para uma entidade de retirada de minas, disse ontem a organização.
Um porta-voz do Grupo Consultivo sobre Minas disse que Ian Rimell, 53, foi assassinado a tiros anteontem, quando retornava para Mossul, no norte do país, num carro identificado com o símbolo da entidade. O colega de Rimell, o iraquiano Salem Ahmed Mohammed, ficou ferido gravemente.
O especialista havia sido condecorado no Reino Unido por seu trabalho. "Nossa equipe está devastada pela perda de nosso bom amigo e colega. Ele era um profissional dedicado, que trabalhava muito bem com a comunidade local", afirmou o diretor da organização britânica, Lou McGrath.
Organizações humanitárias têm diminuído suas atividades no Iraque desde o ataque à sede da ONU em Bagdá, no mês passado.

Vazamento de gás
Um vazamento de gás entre quinta-feira e ontem numa fábrica de plástico, nos arredores de Bagdá, matou ao menos 14 iraquianos, segundo relatos de moradores reproduzidos pela agência de notícias Reuters.
"Não sabemos se foi acidente ou sabotagem", disse à TV Reuters uma porta-voz da polícia em Bwab al Sham (à leste de Bagdá).
Os moradores contaram que começaram a sentir um forte cheiro na noite de anteontem. Quando alguns foram até a fábrica, encontraram os corpos da família que vigiava o local. Outras pessoas que viviam na área morreram depois, segundo testemunhas e o hospital local. Não se sabia o tipo do gás. "Não dava para respirar, e passamos a vomitar", disse um morador à TV Reuters.
Um outro relato de incidente numa fábrica em Bagdá surgiu ontem. Segundo a France Presse, uma explosão causada por vazamento de cloro numa indústria de detergentes matou três pessoas e feriu 75. A agência atribuiu as informações a militares dos EUA.