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São Paulo, segunda-feira, 07 de abril de 2003

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Apoio à guerra atinge pico no Reino Unido

DA REDAÇÃO

O apoio dos britânicos à guerra no Iraque atingiu o seu nível mais alto até agora. Porém poucas pessoas no Reino Unido são favoráveis a que os americanos governem o país uma vez acabada a guerra, de acordo com pesquisa publicada pelo diário "The Daily Telegraph".
De acordo com o levantamento, 60% dos britânicos acreditam que o Reino Unido tem o direito de agir militarmente no Iraque para derrubar o ditador iraquiano, Saddam Hussein. Há três dias, esse número era de 55%.
A maioria dos entrevistados acreditam que a coalizão anglo-americana está se saindo muito bem na guerra contra o Iraque, que entra hoje no 19º dia.
Perguntados sobre quem deve assumir a responsabilidade pela reconstrução do Iraque depois da guerra, 64% responderam que as Nações Unidas.
Outros 31% disseram que os americanos e britânicos devem dividir a tarefa. Apenas 3% afirmaram que os EUA devem cuidar da reconstrução sozinhos.
O Reino Unido é o principal país, depois dos EUA, na coalizão que está lutando no Iraque para derrubar Saddam Hussein.
Segundo o levantamento, 58% disseram que os contratos de empresas que participarão da reconstrução do Iraque devem envolver apenas as companhias de países que integram a coalizão liderada pelos EUA.
Para 35%, os contratos também deveriam ser estendidos para outros países, inclusive a França, a Alemanha e a Rússia, que condenaram abertamente a ofensiva liderada pelos americanos para derrubar Saddam e eliminar as supostas armas de destruição em massa que o regime do ditador estaria escondendo. O governo do Iraque nega possuir esses armamentos.
Mais da metade das pessoas entrevistadas na pesquisa se disse contrariada com as notícias de que alguns dos contratos para a reconstrução do Iraque já foram concedidos para empresas americanas, deixando de lado as companhias do Reino Unido.
Apenas 2% afirmaram que a decisão de conceder alguns dos contratos para as empresas americanas foi uma medida correta dentro das atuais circunstâncias.


Com agências internacionais


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