São Paulo, sexta-feira, 07 de maio de 2004

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Bomba mata 7 perto de QG dos EUA

DA REDAÇÃO

Um ataque suicida matou cinco iraquianos e um soldado americano, além do autor do atentado, na entrada do QG dos EUA em Bagdá na madrugada de quinta-feira.
A explosão do carro-bomba, que lançou a perna de uma das vítimas a 200 metros de distância, feriu 23 iraquianos, inclusive três policiais, e dois soldados dos EUA num posto de controle na chamada "Zona Verde", área militar dos EUA no centro de Bagdá.
Um grupo chefiado por um dos principais líderes da Al Qaeda, o jordaniano Abu Musab al Zarqawi, assumiu a autoria, em nota divulgada em site islâmico.
Não há confirmação da autenticidade da declaração, mas autoridades dos EUA confirmaram que o atentado teve características semelhantes às ações planejadas por Al Zarqawi. "Foi típico -suicida, espetacular, simbólico", disse um oficial americano cuja identidade não foi divulgada.
Zarqawi é um importante efetivo da Al Qaeda que, segundo os americanos, estaria atuando no Iraque ocupado. No começo de abril, ele assumiu a responsabilidade por um ataque com um barco suicida no terminal de petróleo iraquiano no golfo Pérsico. Três americanos morreram. O grupo também disse ser responsável pela morte de seis marines em um ataque de morteiro em Ramadi no início da semana.
O atentado aconteceu no momento em que funcionários iraquianos da administração dos EUA em Bagdá faziam fila para entrar no QG americano, situado no antigo Palácio Republicano, do ex-ditador Saddam Hussein.
"Houve uma explosão. Uma nuvem de poeira se levantou e tudo ficou preto", disse Shihab Ahmed. "Toda vez que fazemos fila, esperamos que algo aconteça."


Com agências internacionais

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