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Bomba mata 7 perto de QG dos EUA
DA REDAÇÃO
Um ataque suicida matou cinco
iraquianos e um soldado americano, além do autor do atentado, na
entrada do QG dos EUA em Bagdá na madrugada de quinta-feira.
A explosão do carro-bomba,
que lançou a perna de uma das vítimas a 200 metros de distância,
feriu 23 iraquianos, inclusive três
policiais, e dois soldados dos EUA
num posto de controle na chamada "Zona Verde", área militar dos
EUA no centro de Bagdá.
Um grupo chefiado por um dos
principais líderes da Al Qaeda, o
jordaniano Abu Musab al Zarqawi, assumiu a autoria, em nota divulgada em site islâmico.
Não há confirmação da autenticidade da declaração, mas autoridades dos EUA confirmaram que
o atentado teve características semelhantes às ações planejadas
por Al Zarqawi. "Foi típico -suicida, espetacular, simbólico", disse um oficial americano cuja identidade não foi divulgada.
Zarqawi é um importante efetivo da Al Qaeda que, segundo os
americanos, estaria atuando no
Iraque ocupado. No começo de
abril, ele assumiu a responsabilidade por um ataque com um barco suicida no terminal de petróleo
iraquiano no golfo Pérsico. Três
americanos morreram. O grupo
também disse ser responsável pela morte de seis marines em um
ataque de morteiro em Ramadi
no início da semana.
O atentado aconteceu no momento em que funcionários iraquianos da administração dos
EUA em Bagdá faziam fila para
entrar no QG americano, situado
no antigo Palácio Republicano,
do ex-ditador Saddam Hussein.
"Houve uma explosão. Uma
nuvem de poeira se levantou e tudo ficou preto", disse Shihab Ahmed. "Toda vez que fazemos fila,
esperamos que algo aconteça."
Com agências internacionais
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