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Alemanha busca outros suspeitos de terror
Após prender três acusados de planejar ataques, país investiga rede internacional com mais sete pessoas
DA REDAÇÃO
Após prender três pessoas
anteontem, as forças de segurança alemãs tentam agora determinar se o complô terrorista
que afirmam ter frustrado envolvia uma rede internacional
de ao menos dez pessoas, incluindo homens de origem estrangeira residentes no país.
Um porta-voz da promotora
federal Monika Harms afirmou
que ela investiga sete outros
suspeitos para estabelecer supostos elos com os três detidos
na Alemanha na última terça-feira, acusados de planejar explodir bombas contra alvos
americanos no país "sob ordem
de uma rede internacional".
Segundo August Hanning, vice-ministro do Interior, os novos suspeitos estão em vários
países e incluem alemães, turcos e outras nacionalidades.
Os presos -dois alemães
convertidos ao islamismo e um
turco- pertencem ao grupo sunita União da Jihad Islâmica, ligado à rede terrorista Al Qaeda,
e freqüentaram campos de treinamento para terroristas paquistaneses em 2006. Segundo
investigadores alemães, Fritz
G., 28, Adem Y., 28, e Daniel S.,
21, aprenderam a produzir
bombas e entraram em contato
com radicais islâmicos nos
campos de treinamento.
Os indícios de que eles provavelmente tinham cúmplices foram divulgados em meio à
pressão para que Berlim aprove
leis criminalizando visitas a
campos terroristas no Paquistão -onde acredita-se que a Al
Qaeda venha se fortalecendo,
sobretudo na fronteira com o
Afeganistão- e em outros países. No Reino Unido, ir a campos de treinamento terroristas
já é considerado crime.
Brigitte Zypries, ministra da
Justiça, afirmou que pretende
apresentar uma proposta de lei
sobre o tema "em um futuro
próximo", mas destacou a dificuldade de encontrar base legal
para acusar suspeitos sem outras provas.
A discussão sobre a adequação das leis antiterror alemãs
deve dominar uma reunião hoje no país entre os ministros do
Interior federal e locais.
Com "Financial Times" e
agências internacionais
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