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Premiê palestino descarta ação contra terror
DA REDAÇÃO
O premiê palestino, Ahmed Korei, afirmou ontem, no seu primeiro dia oficialmente no cargo,
que não pretende enfrentar militarmente os grupos terroristas palestinos. A declaração demonstra
que o premiê não vai atender às
pressões dos EUA e de Israel.
Horas depois, Raanan Gissin,
porta-voz do premiê israelense,
Ariel Sharon, disse que o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser Arafat,
"está com os dias contados". Israel, segundo ele, apenas não tomou a decisão de "como e quando" o removerá. "Tudo dependerá das circunstâncias."
Um dia depois de Arafat tê-lo
apontado como premiê em um
gabinete de emergência, Korei, ao
ser questionado se vai confrontar
os grupos terroristas, afirmou:
"Não haverá uma guerra civil.
Não haverá lei marcial. Tudo será
feito pelo diálogo".
O premiê acrescentou que os
palestinos vivem em um estado
de caos. "E esse caos precisa ser
combatido", afirmou.
A sua nomeação teria dois objetivos: tentar persuadir os grupos
terroristas a não atacarem mais
Israel; e impedir que Arafat seja
expulso dos territórios. Atualmente o líder palestino vive em
seu QG em Ramallah (Cisjordânia), de onde é impedido de sair
pelos israelenses.
Os EUA estariam dispostos a
dar uma chance para que Korei
implementasse o plano de paz.
Caso Arafat seja expulso, os territórios palestinos podem virar um
caos, segundo analistas.
O presidente dos EUA, George
W. Bush, pediu que o novo premiê palestino combata mais duramente o terror.
Feridos
Apesar do feriado do Yom Kippur (dia do perdão, principal data
do calendário religioso judaico),
forças israelenses realizaram
ações militares ontem nos territórios palestinos em resposta ao
atentado que matou 19 pessoas
em Haifa, no sábado. Dois palestinos ficaram feridos.
Com agências internacionais
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