São Paulo, terça-feira, 08 de fevereiro de 2005

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Terroristas anunciam libertação de italiana

DA REDAÇÃO

Em meio ao recrudescimento da violência no Iraque, uma possível boa notícia. O grupo islâmico que afirma ter seqüestrado a jornalista italiana Giuliana Sgrena, na última sexta-feira, e que prometera assassiná-la num prazo de 72 horas, afirmou ontem que pretende libertá-la em breve.
Repórter do jornal comunista Il Manifesto, Sgrena foi capturada quando fazia entrevistas nas proximidades da Universidade de Bagdá. "Uma vez que ficou absolutamente claro que a prisioneira italiana não está envolvida em espionagem para os infiéis no Iraque e em resposta ao apelo da Associação de Clérigos Muçulmanos, nós, da Organização Jihad, decidimos libertá-la nos próximos dias", diz a mensagem enviada a uma página islâmica na internet. A autenticidade da mensagem, que não inclui nenhuma imagem da refém italiana, não pôde ser comprovada.
No mesmo anúncio, o grupo afirma, no entanto, que não suspenderá seus ataques contra as forças italianas no país.
Tropas do Exército americano invadiram ontem uma casa no Iraque e libertaram quatro engenheiros de telecomunicações egípcios que haviam sido seqüestrados no domingo, informou uma emissora de televisão do Egito. Segundo a empresa, os seqüestradores haviam pedido US$ 1 milhão de resgate.
Naguib Sawiris, presidente da Orascom Telecom, disse que os quatro reféns estão bem e que a empresa já entrara em contato com suas famílias para lhes dar a boa notícia. Sawiris disse que a Orascom, que tem 380 funcionários iraquianos e 40 estrangeiros no país, a maioria egípcios, não considerará a possibilidade de se retirar do Iraque por causa do seqüestro. "Temos uma obrigação com o Iraque do amanhã", disse o empresário.


Com agências internacionais

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