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Terroristas anunciam libertação de italiana
DA REDAÇÃO
Em meio ao recrudescimento
da violência no Iraque, uma possível boa notícia. O grupo islâmico que afirma ter seqüestrado a
jornalista italiana Giuliana Sgrena, na última sexta-feira, e que
prometera assassiná-la num prazo de 72 horas, afirmou ontem
que pretende libertá-la em breve.
Repórter do jornal comunista Il
Manifesto, Sgrena foi capturada
quando fazia entrevistas nas proximidades da Universidade de
Bagdá. "Uma vez que ficou absolutamente claro que a prisioneira
italiana não está envolvida em espionagem para os infiéis no Iraque e em resposta ao apelo da Associação de Clérigos Muçulmanos, nós, da Organização Jihad,
decidimos libertá-la nos próximos dias", diz a mensagem enviada a uma página islâmica na internet. A autenticidade da mensagem, que não inclui nenhuma
imagem da refém italiana, não
pôde ser comprovada.
No mesmo anúncio, o grupo
afirma, no entanto, que não suspenderá seus ataques contra as
forças italianas no país.
Tropas do Exército americano
invadiram ontem uma casa no
Iraque e libertaram quatro engenheiros de telecomunicações
egípcios que haviam sido seqüestrados no domingo, informou
uma emissora de televisão do Egito. Segundo a empresa, os seqüestradores haviam pedido US$ 1 milhão de resgate.
Naguib Sawiris, presidente da
Orascom Telecom, disse que os
quatro reféns estão bem e que a
empresa já entrara em contato
com suas famílias para lhes dar a
boa notícia. Sawiris disse que a
Orascom, que tem 380 funcionários iraquianos e 40 estrangeiros
no país, a maioria egípcios, não
considerará a possibilidade de se
retirar do Iraque por causa do seqüestro. "Temos uma obrigação
com o Iraque do amanhã", disse o
empresário.
Com agências internacionais
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