São Paulo, sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice AMERICANAS VOTAR OU NÃO VOTAR Além de unir a base republicana, McCain terá o desafio de motivá-la a sair de casa, já que o voto não é obrigatório nos EUA. A Superterça mostrou que, em animação, os eleitores da oposição batem fácil os da situação: cálculo do "New York Times" diz que mais de 15,2 milhões de democratas participaram da megavotação, contra cerca de 9 milhões de republicanos. Sempre é possível criar um artifício -em 2004, os conservadores foram às urnas motivados por uma série de referendos sobre temas como casamento gay. TUDO OUTRA VEZ Flórida e Michigan -que tiveram suas primárias democratas, em janeiro, invalidadas pelo partido por terem antecipado a data para antes da Superterça sem autorização- podem convocar nova votação. Outra possibilidade seria apenas validar o resultado, como quer Hillary Clinton. A senadora venceu nos dois Estados, embora no segundo Barack Obama e o ex-candidato John Edwards não tenham participado. Somados os dois Estados, são 366 delegados em jogo na controvérsia. OLHOS NOS OLHOS Coincidência ou não, Barack Obama tem tido vantagem em Estados com "caucus", assembléias coletivas de eleitores. Christopher C. Hull, autor de livro sobre o assunto, diz que é porque a candidatura de Obama é um "movimento". "Um movimento é encher simpatizantes de adrenalina, e é exatamente o que é preciso para vencer um caucus -ativistas motivados que se importem profundamente." Das três prévias democratas deste sábado, duas -Nebraska e Washington- são "caucus". (DB) Texto Anterior: Obama levanta US$ 8 mi em dois dias; Hillary corre atrás do prejuízo Próximo Texto: EUA pressionam europeus por tropas no Afeganistão Índice

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