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PAPÁVEIS
Tettamanzi é o favorito dos italianos
DA REDAÇÃO
O cardeal italiano Dionigi Tettamanzi, 71, se tornou um dos
candidatos mais fortes à sucessão
de João Paulo 2º na Itália após tornar-se arcebispo de Milão, a arquidiocese mais poderosa do
país, em 2002. É padre desde 1957
e cardeal desde 1998.
Sua posição é considerada de
moderada a conservadora. Acadêmico, é autor de vários livros e
colaborou na redação das últimas
encíclicas de João Paulo 2º.
Acredita-se que Tettamanzi tenha ajudado o papa Paulo 6º a escrever, em 1968, a encíclica "Humanae Vitae", que condenou o
controle artificial de nascimentos.
A bioética deve ser um dos
maiores desafios do novo papa.
Ele ainda demonstrou simpatia
pelos manifestantes antiglobalização durante um encontro dos
líderes do G8 em Gênova, em
2001, quando era arcebispo da cidade. Em discurso a jovens católicos, afirmou que "uma só criança
africana com Aids conta mais que
todo o Universo".
Paralelamente, ele é próximo da
organização conservadora Opus
Dei e publicou artigo, em 1998,
elogiando seu fundador, Josemaría Escrivá de Balaguer (canonizado por João Paulo 2º em 2002).
Tettamanzi é o favorito entre os
que acreditam que o Vaticano
voltará a eleger um papa italiano.
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