São Paulo, sexta-feira, 08 de abril de 2005

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PAPÁVEIS

Tettamanzi é o favorito dos italianos

DA REDAÇÃO

O cardeal italiano Dionigi Tettamanzi, 71, se tornou um dos candidatos mais fortes à sucessão de João Paulo 2º na Itália após tornar-se arcebispo de Milão, a arquidiocese mais poderosa do país, em 2002. É padre desde 1957 e cardeal desde 1998.
Sua posição é considerada de moderada a conservadora. Acadêmico, é autor de vários livros e colaborou na redação das últimas encíclicas de João Paulo 2º.
Acredita-se que Tettamanzi tenha ajudado o papa Paulo 6º a escrever, em 1968, a encíclica "Humanae Vitae", que condenou o controle artificial de nascimentos.
A bioética deve ser um dos maiores desafios do novo papa. Ele ainda demonstrou simpatia pelos manifestantes antiglobalização durante um encontro dos líderes do G8 em Gênova, em 2001, quando era arcebispo da cidade. Em discurso a jovens católicos, afirmou que "uma só criança africana com Aids conta mais que todo o Universo".
Paralelamente, ele é próximo da organização conservadora Opus Dei e publicou artigo, em 1998, elogiando seu fundador, Josemaría Escrivá de Balaguer (canonizado por João Paulo 2º em 2002). Tettamanzi é o favorito entre os que acreditam que o Vaticano voltará a eleger um papa italiano.


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