São Paulo, quarta-feira, 08 de junho de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Bombardeio da Otan na Líbia mata ao menos 31 Em áudio, Gaddafi diz que vai "lutar até o fim" DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS A Otan, aliança militar ocidental, intensificou na manhã de ontem seus ataques a Trípoli, capital da Líbia. Pelo menos 31 pessoas morreram. Os bombardeios causaram fortes explosões na região de Bab al Aziziya, onde fica o palácio do governo. O ataque foi o mais intenso desde que a Otan começou a bombardear o país. Segundo a France Presse, houve mais explosões no centro de Trípoli. Em resposta à Otan, o ditador Muammar Gaddafi anunciou que "vai lutar até o fim". A mensagem de áudio foi transmitida ao vivo pela TV estatal da Líbia. "Nós temos só uma escolha: vamos ficar em nossa terra, vivos ou mortos", disse Gaddafi, convocando seus adeptos a se concentrarem na região de Bab al Aziziya. Imagens de Gaddafi e outros líderes foram transmitidas ontem, também pela TV estatal da Líbia. O local de onde foram gravadas as imagens não foi identificado. Em uma sala pequena e sem janelas, o ditador aparece usando óculos escuros e trajes tradicionais. Desde o dia 30 de maio Gaddafi não aparecia na TV. Não se sabe quando a gravação foi feita. NOVOS HORÁRIOS Quando dos primeiros bombardeios da Otan à Líbia, os ataques eram realizados ao entardecer. Nos últimos dias, no entanto, eles têm sido feitos durante o dia. Segundo a Otan, os ataques diurnos têm como alvo o centro de comunicações das tropas do ditador líbio. A imprensa do país afirma, porém, que o alvo é a TV estatal. "Os ataques diurnos são particularmente terríveis, porque nesse período do dia as famílias estão separadas", diz Moussa Ibrahim, porta-voz do governo líbio. Texto Anterior: Ditador do Iêmen teve 40% do corpo queimado em ataque Próximo Texto: Opositora, blogueira lésbica desaparece em Damasco Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |