|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ORIENTE MÉDIO
Superior de demitido nega a informação
Arafat demite chefe de inteligência na Cisjordânia, dizem autoridades
DA REDAÇÃO
O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser
Arafat, demitiu ontem o chefe do
serviço de inteligência militar palestino na Cisjordânia, Tawfic Tirawi, dando sequência à reforma
no seu setor de segurança, segundo autoridades palestinas.
Mas Amin al-Hindi, chefe geral
da segurança nos territórios palestinos e superior de Tirawi na
ANP, negou a informação.
Arafat já havia ordenado anteriormente a saída de Jibril Rajoub,
chefe da segurança palestina na
Cisjordânia, e de Ghazi Jibali, chefe da polícia na faixa de Gaza. Autoridades palestinas afirmaram
para a rádio Israel que Arafat deve
substituir ainda 12 comandantes
da área de segurança.
A iniciativa do líder palestino
seria motivada tanto por pressões
de Israel e dos Estados Unidos,
que exigem reformas no seu aparato de segurança, como por problemas internos da ANP.
Insatisfeitos com as mudanças,
seis autoridades de segurança palestinas disseram em encontro
com Arafat anteontem que não
aceitam a indicação de Zuhair
Manasreh para a chefia de segurança na Cisjordânia e pediram o
retorno de Rajoub.
Em Hebron, cerca de 300 manifestantes realizaram ato pró-Rajoub, carregando cartazes em
apoio ao ex-chefe de segurança e
contrários a Manasreh.
Tirawi, que teria sido demitido
ontem, era tido como um moderado até a semana passada, sendo
descrito até mesmo como um
"cavalheiro" por autoridades de
Israel. Porém o Shin Bet (serviço
de segurança interno israelense)
informou que ele teria dado fuzis
Kalashnikov para terroristas treinados pelo Iraque. Os palestinos
não confirmaram a versão.
Na faixa de Gaza, quatro palestinos armados tentaram se aproximar de um assentamento judaico
e trocaram tiros com militares israelenses. Dois dos palestinos se
renderam e outros dois conseguiram fugir.
O premiê de Israel, Ariel Sharon, disse ontem que foram feitos
grandes progressos no combate
"aos terroristas palestinos". Nos
últimos 16 dias, não aconteceram
atentados. Nesse período, 30 palestinos foram mortos nas ações
de Israel na Cisjordânia em resposta a atentados que deixaram
31 israelenses mortos em junho.
Com agências internacionais
Texto Anterior: País terá polícia armada em aeroportos Próximo Texto: Afeganistão enterra vice-presidente Índice
|