São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2004

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Governo interino aprova anistia para crimes de menor gravidade

DA REDAÇÃO

O primeiro-ministro interino do Iraque, Iyad Allawi, assinou ontem a lei que anistia iraquianos que cometeram crimes considerados de menor gravidade -pessoas detidas com armas e explosivos leves ou que forneceram ajuda a grupos terroristas, por exemplo. Condenados por assassinato, no entanto, não serão perdoados.
"Esta lei destina-se a indivíduos que tenham cometido crimes menores e que não tenham sido presos ou processados", disse Allawi.
A anistia, considerada pelo governo peça-chave para pôr fim nos 15 meses de conflitos no país, vem causando muita controvérsia desde que foi anunciada, em 28 de junho. O governo dos EUA criticou as primeiras propostas, argumentando que elas poderiam beneficiar iraquianos envolvidos em mortes de soldados americanos.
Allawi afirmou ainda que só serão perdoados crimes cometidos após a queda do ex-ditador Saddam Hussein.
Em Najaf (sul), houve tiroteios esporádicos entre soldados americanos e militantes xiitas leais ao clérigo Moqtada al Sadr, mas a maior parte da cidade estava deserta -alguns moradores saíram às ruas para avaliar os danos de dois dias de confrontos intensos.
Os líderes xiitas estão negociando um novo cessar-fogo na cidade e pediram à ONU que articule o fim das ações militares. "Queremos uma atuação mais efetiva da ONU para uma solução politica da crise", disse Ali al Yassiry, porta-voz de al Sadr.


Com agências internacionais


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