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Aumenta tensão
entre árabes na
tríplice fronteira
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Aumentou a apreensão na
comunidade muçulmana da
tríplice fronteira -Brasil, Paraguai e Argentina- com os
ataques dos EUA.
Líderes da comunidade em
Ciudad del Este (Paraguai) e
Foz do Iguaçu (Brasil) ouvidos
ontem temem que cresça a
pressão sobre os muçulmanos
da região. A comunidade árabe
de Foz tem atualmente entre 10
mil e 12 mil integrantes, incluindo descendentes.
Desde os atentados terroristas nos EUA, em 11 de setembro, 19 muçulmanos foram
presos em Ciudad del Este
(fronteira paraguaia com o
Brasil) e em Encarnación
(fronteira entre Paraguai e Argentina).
Embora a Justiça paraguaia
não tenha conseguido formalizar nenhuma acusação de envolvimento dos presos com o
terrorismo, 15 deles continuam
detidos em Assunção.
A preocupação da comunidade é que prisões como as que
ocorreram na última quarta-feira em Ciudad del Este se tornem rotina. As Fope (Forças de
Operação da Polícia Especializada) prenderam os libaneses
Saleh Fayad e Mazen Faleh na
loja Apolo, no centro. Presos
sem acusação formal, eles são
funcionários de Assad Ahmad
Mohamad Barakat, apontado
em relatório da Polícia Federal
do Brasil como suposto dirigente do Hizbollah, grupo terrorista com base no Líbano.
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