São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2004 |
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PANORÂMICA ÁSIA Para conter terrorismo, Paquistão impõe proibição a eventos políticos e religiosos O governo do Paquistão anunciou ontem uma proibição a reuniões religiosas ou políticas em todo o país, depois que um atentado a bomba contra muçulmanos sunitas radicais, ocorrido em Multan, no centro do país, deixou ao menos 39 mortos e uma centena de feridos. A polícia suspeita que o ataque foi sectário. Tropas do Exército foram enviadas à cidade para manter a ordem, já que por volta de 2.000 sunitas se reuniram em frente ao hospital ao qual as vítimas foram levadas e fizeram protesto contra os xiitas da região e contra o governo. "Os xiitas são infiéis", gritavam os manifestantes sunitas no protesto. A explosão ocorreu menos de uma semana depois que um ataque suicida deixou 31 mortos numa mesquita xiita situada numa cidade do leste do país. O Ministério do Interior disse que a proibição a reuniões públicas, que não vale para as preces da sexta-feira, foi imposta para evitar mais ataques terroristas. Texto Anterior: Iraque sob tutela: Saddam tirou US$ 11 bi de programa da ONU, diz relatório Próximo Texto: Noruega: El Baradei e agência da ONU estão entre os favoritos para receber o Nobel da Paz Índice |
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