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PÓS-ATENTADO
Arafat ordena ação contra extremistas
das agências internacionais
A Autoridade Nacional Palestina
(ANP) prendeu ontem ativistas do
grupo extremista palestino Jihad
Islâmica, numa ofensiva contra organizações contrárias ao acordo de
paz assinado com Israel no mês
passado.
Dois militantes do grupo Jihad
morreram sexta-feira em atentado
a bomba realizado num mercado
em Jerusalém, a capital israelense.
O ataque deixou 21 feridos.
O atentado levou o governo israelense a congelar, por tempo indeterminado, o processo de ratificação do acordo alcançado com intermediação dos Estados Unidos.
O tratado prevê a retirada de Israel
de 13% da Cisjordânia, em troca de
garantias de segurança da ANP,
que é presidida por Iasser Arafat.
Arafat condenou o ataque e afirmou que a ANP vai ampliar sua
ofensiva contra o grupos fundamentalistas contrários ao acordo
de paz, como o Hamas e a Jihad. As
autoridades palestinas não divulgaram o número de pessoas detidas ontem.
Os EUA afirmaram que o governo de Israel deve retomar "rapidamente" as discussões que visam
ratificar o acordo de paz.
Avigdor Kalahani, ministro israelense da Segurança Pública, disse que, embora não haja um prazo
para a retomada do debate, seu governo deverá fazê-lo "em breve".
Kalahani disse que as autoridades
de Israel mantêm contatos com a
Casa Branca e autoridades palestinas, a fim de evitar o colapso do
atual processo de paz.
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