São Paulo, quarta-feira, 09 de agosto de 2006 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Notas do front Por Marcelo Ninio e Michel Gawendo RATOS O Exército de Israel vem invadindo as freqüências das rádios e do canal de TV do Hizbollah para fazer propaganda contra o grupo no Líbano. As mensagens mostram guerrilheiros mortos, dizem que o grupo leva a destruição ao país, que o líder Hassan Nasrallah mente. Uma voz diz em árabe que os guerrilheiros usam civis como escudo e depois fogem "como ratos". QUEIMADAS Desde o começo do conflito, bombeiros de Israel combateram cerca de 500 incêndios florestais no norte do país, causados por foguetes do Hizbollah. Autoridades estimam em US$ 4 milhões os custos de restauração das florestas, que levarão ao menos 50 anos para voltar ao estado de antes da guerra. GUERRA AO VIVO Algumas TVs libanesas encontraram uma forma curiosa de preencher suas transmissões da madrugada. Uma câmera fica posicionada em direção aos subúrbios do sul de Beirute, para mostrar ao vivo explosões de mísseis israelenses. TERRITÓRIO PROIBIDO A antiga sinagoga Magen Abraham, no centro reformado de Beirute, virou território proibido. Antes da guerra, o casarão construído em 1925 estava aberto aos visitantes, que podiam acompanhar a restauração. Agora, um forte esquema de segurança, que inclui soldados do Exército libanês, impede a aproximação dos curiosos. FIM DA FILA O bom humor com que os motoristas de Beirute encararam os primeiros sinais de desabastecimento acabou. Nas longas filas, é preciso esperar horas por 20 litros de gasolina, a cota permitida. Brigas são comuns e começou a haver arrombamentos para roubar combustível dos tanques. Texto Anterior: Temendo atingir civis, pilotos israelenses recusam-se a disparar Próximo Texto: López Obrador radicaliza os protestos no México Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |