DA REDAÇÃO

A jornalista britânica Yvonne Ridley, 43, que estava em poder do grupo extremista Taleban, foi libertada ontem e disse estar bem e feliz por estar fora da zona de conflito. Ela foi escoltada até a fronteira do Afeganistão com o Paquistão por membros do Taleban, após presenciar, em Cabul, os primeiros ataques dos EUA.
Ridley, repórter do jornal londrino "Sunday Express", disse estar aliviada, em entrevista a uma TV do Paquistão. "Eles me trataram com respeito e cortesia."
A jornalista havia sido presa no dia 28 de setembro com dois guias afegãos, perto da cidade de Jalalabad, por ter entrado ilegalmente no país. O Taleban havia pedido que todos os estrangeiros deixassem o Afeganistão e proibido a emissão de vistos a jornalistas.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, em um pronunciamento de emergência ontem no Parlamento, confirmou que Ridley havia sido entregue aos funcionários paquistaneses.
O editor de Ridley, Martin Townsend, afirmou na semana passada que o jornal havia permitido que ela cruzasse a fronteira disfarçada, pois ela não havia conseguido um visto para o país.