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VENEZUELA
Oposição fará ato amanhã
Caracas tem segurança reforçada para marcha
DA REDAÇÃO
A segurança em Caracas, capital venezuelana, foi reforçada ontem pelas Forças Armadas, aumentando os temores de confrontos durante uma marcha contra o governo convocada para
amanhã. Líderes opositores acusam o presidente Hugo Chávez de
militarizar a cidade e criar um clima de enfrentamento por temor à
manifestação.
No fim de semana, Chávez havia denunciado uma suposta
conspiração para tirá-lo do poder. A oposição nega a conspiração e diz que a marcha tem como
objetivo pedir eleições antecipadas. O atual mandato de Chávez
vai até 2007.
Em abril, uma megamanifestação da oposição, durante uma
greve geral, terminou em confronto, com um saldo de 17 mortos e dezenas de feridos. Chávez
foi tirado do poder, mas retornou
em dois dias graças à ação de simpatizantes civis e militares leais.
O general Melvin López, inspetor-geral das Forças Armadas,
disse ontem que a militarização
de Caracas, que inclui tanques, visa proteger o palácio presidencial
de Miraflores, no centro, e outras
instalações do governo de possíveis distúrbios durante a marcha
de amanhã.
"Temos informações de que
elementos poderiam se infiltrar
na marcha e abrir fogo contra a
Guarda Nacional, a polícia e as
forças de segurança", disse. "Há
civis e oficiais militares que não
estão conosco, que escolheram o
caminho errado."
Com agências internacionais
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