São Paulo, quarta-feira, 09 de outubro de 2002

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VENEZUELA

Oposição fará ato amanhã

Caracas tem segurança reforçada para marcha

DA REDAÇÃO

A segurança em Caracas, capital venezuelana, foi reforçada ontem pelas Forças Armadas, aumentando os temores de confrontos durante uma marcha contra o governo convocada para amanhã. Líderes opositores acusam o presidente Hugo Chávez de militarizar a cidade e criar um clima de enfrentamento por temor à manifestação.
No fim de semana, Chávez havia denunciado uma suposta conspiração para tirá-lo do poder. A oposição nega a conspiração e diz que a marcha tem como objetivo pedir eleições antecipadas. O atual mandato de Chávez vai até 2007.
Em abril, uma megamanifestação da oposição, durante uma greve geral, terminou em confronto, com um saldo de 17 mortos e dezenas de feridos. Chávez foi tirado do poder, mas retornou em dois dias graças à ação de simpatizantes civis e militares leais.
O general Melvin López, inspetor-geral das Forças Armadas, disse ontem que a militarização de Caracas, que inclui tanques, visa proteger o palácio presidencial de Miraflores, no centro, e outras instalações do governo de possíveis distúrbios durante a marcha de amanhã.
"Temos informações de que elementos poderiam se infiltrar na marcha e abrir fogo contra a Guarda Nacional, a polícia e as forças de segurança", disse. "Há civis e oficiais militares que não estão conosco, que escolheram o caminho errado."


Com agências internacionais

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