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ORIENTE MÉDIO
Casa Branca anuncia que não vetará lei
Comissão no Congresso dos EUA aprova sanções contra a Síria
DA REDAÇÃO
A Comissão de Relações Internacionais do Congresso dos EUA
aprovou ontem um projeto de lei
que impõe sanções à Síria "por
desenvolver armas de destruição
em massa, apoiar o terrorismo e
ocupar o Líbano".
Foram 33 votos a favor e 2 contra. Na semana que vem, a lei tem
enorme possibilidade de ser aprovada na Câmara dos Deputados.
Depois vai para o Senado. O presidente dos EUA, George W. Bush,
deve sancionar a legislação, afirmou o porta-voz da Casa Branca
Scott McClellan.
Caso o projeto se converta em
lei, será proibido para americanos
comercializar e investir na Síria, a
representação diplomática de
Washington em Damasco ficará
reduzida e os sírios terão restrições para viajar aos EUA.
Pesquisa
Cerca de dois terços dos israelenses apóiam o ataque de Israel à
Síria ocorrido no domingo, segundo pesquisa publicada pelo
diário "Yedioth Ahronoth".
O levantamento indica que 65%
são favoráveis à ação. Outros 31%
dos entrevistados são contra.
Porém, apesar de apoiarem o
ataque, a maior parte dos israelenses afirma não acreditar que os
atentados terroristas irão diminuir por causa dele. Apenas 25%
disseram que deve haver uma redução nas ações suicidas contra
israelenses.
Pouco mais da metade dos entrevistados afirmou que o ataque
pode levar a um aumento da tensão na fronteira norte do país.
Grupos que atuam no lado libanês recebem apoio da Síria, e os
sírios poderiam utilizá-los para
ações contra Israel.
Muitas reservas em hotéis no
norte israelense foram canceladas. Há o temor de que a tensão
na área afete a economia.
O embaixador sírio em Madri,
Mohsen Bilal, disse que a Síria
reagirá militarmente se Israel voltar a atacar o país. Autoridades sírias, no entanto, afirmaram que
essa é uma posição particular do
diplomata e que Damasco continuará atuando no campo diplomático, buscando uma resolução
na ONU condenando Israel. Mas
Damasco está enfrentando dificuldades para aprovar a emenda
no Conselho de Segurança.
Anteontem, Sharon afirmou
que Israel poderá atacar seus inimigos em qualquer lugar.
Palestinos
O Exército de Israel reforçará
com reservistas a presença militar
do país nos territórios palestinos.
Todas as cidades na Cisjordânia
foram bloqueadas, e a faixa de Gaza foi dividida em quatro zonas.
Em Nablus (Cisjordânia), três soldados israelenses foram feridos
em ataque de atirador palestino.
Assessores do presidente da
ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser Arafat, negaram ontem informação do jornal britânico "The Guardian" de que ele sofreu um ataque cardíaco. Segundo eles, Arafat teve problemas estomacais, o que justificaria sua
perda de peso e aparência frágil.
Com agências internacionais
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