|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Brasileira critica impunidade do racismo
de Buenos Aires
Uma brasileira negra que vende
produtos artesanais há sete meses
na praça França, no tradicional
bairro da Recoleta, em Buenos Aires, atribui o "racismo de alguns
argentinos" à "ausência de leis no
país" para coibi-lo.
"Nos chamam de 'monos' (macacos) e nada acontece. O racismo
aqui é transparente. No Brasil, as
pessoas temem ser racistas. Na Argentina, não existe essa preocupação", diz a artesã Bernardette de
Moura, 40, nascida em Belo Horizonte, mas que vivia em Ferraz de
Vasconcelos (perto da capital paulista).
"Tenho consciência das coisas.
Já fui líder comunitária, concorri a
vereadora em 1992 pelo PTR (Partido Trabalhista Renovador) em
Ferraz de Vasconcelos. Sei que só
alguns são racistas. Mas quem vê
esse tratamento fica pensando que
todos os argentinos são assim."
(LG)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|