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ISRAEL
Arafat é proibido de ir a Belém
Porta-voz da Al Qaeda assume ação no Quênia
DA REDAÇÃO
A rede terrorista Al Qaeda assumiu a autoria dos ataques contra
um avião e um hotel israelense no
Quênia -que mataram 16 pessoas (sendo três terroristas suicidas) no fim do mês passado- e
prometeu novos atentados "letais" contra Israel e EUA.
A reivindicação dos ataques no
Quênia foi feita por Sulaiman Bu
Gaith, uma das principais lideranças da organização, em áudio
divulgado por um site e posteriormente pela rede de TV árabe Al
Jazeera, do Qatar. No dia 2, um
comunicado atribuído ao grupo
já havia assumido os ataques.
"Assumimos os atentados em
Mombaça, no Quênia. A aliança
judaico-cristã não irá, se Deus
quiser, se salvar dos ataques dos
guerreiros islâmicos", disse Gaith.
Segundo ele, "a próxima fase de
ataques será maior e ainda mais
letal". Gaith porta-voz da Al Qaeda após os ataques de 11 de setembro, que foram assumidos pela rede terrorista. É considerado uma
das figuras mais próximas do terrorista saudita Osama bin Laden,
líder da Al Qaeda, e está na lista de
procurados dos EUA.
Arafat
Em Israel, o governo do premiê
Ariel Sharon anunciou que não
irá permitir a ida do presidente a
ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser Arafat, a Belém (Cisjordânia) para festejar o Natal.
"Ele [Arafat" ficará onde está",
afirmou Ranaan Gissin, um dos
principais assessores do primeiro-ministro. O líder palestino,
que já foi proibido de ir a Belém
no ano passado, respondeu à
proibição israelense: "É meu dever estar lá". Arafat pôde deixar
Ramalla, onde está cercado por
forças israelenses, em raras oportunidades no último ano.
Em entrevista ontem, Arafat
acrescentou que somente irá realizar eleições para a Presidência
da ANP caso Israel desocupe todas as cidades palestinas.
Uma palestina foi morta e três
de seus filhos ficaram feridos em
Gaza por disparos de soldados israelenses, disseram fontes palestinas. Já Israel afirma que disparou
contra palestinos armados que
tentavam se infiltrar no assentamento judaico de Rafiah Yam. Os
israelenses não confirmaram as
mortes de Ajel e do filho, que estariam indo para a casa no campo
de refugiados de Rafah.
Líbano
Dois soldados israelenses ficaram feridos em explosão de bomba na fronteira com o Líbano. Eles
faziam uma patrulha de rotina em
um veículo militar, quando passaram por cima de uma bomba.
Um dos militares israelenses perdeu as duas pernas.
Israel acusou o grupo extremista islâmico libanês Hizbollah pelo
ataque de ontem. Porém o grupo
emitiu comunicado negando envolvimento com a explosão. Um
grupo desconhecido, denominado Organização dos Mártires
Ramzi Nahra, assumiu a ação.
Com agências internacionais
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