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São Paulo, terça-feira, 09 de dezembro de 2003

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IRAQUE OCUPADO

A semana teve 18 ataques, contra média de 40; americanos apreendem US$ 1,9 milhão de suposto insurgente

Comando americano aponta queda de ações hostis

DA REDAÇÃO

Chegou ontem a 193 o número de soldados americanos mortos em ações hostis no Iraque após o anúncio do fim dos principais conflitos, em 1º de maio. Mas o comando dos EUA vê uma diminuição dos ataques a suas forças.
Segundo o general Mark Kimmitt, da 101ª Divisão Aerotransportada, na semana passada ocorreram 18 confrontos entre soldados americanos e insurgentes iraquianos -no auge dos ataques, no fim de outubro, a média chegou a 40 confrontos por dia.
"Esse número é significativamente menor do que as médias recentes, embora estejamos nos preparando para uma retomada nos próximos dias", disse ele.
O administrador americano do Iraque, Paul Bremer, e o comandante das tropas, coronel Ricardo Sanchez, já disseram esperar um aumento dos ataques com a aceleração da transição de poder.
Depois de perderem 445 soldados no Iraque entre acidentes e ataques desde a invasão, em 20 de março, e devido à resistência internacional em colaborar com a reconstrução, os EUA decidiram acelerar a transição política. A intenção é passar o poder a um governo iraquiano interino, eleito indiretamente, em julho de 2004.
Ao mesmo tempo, o Pentágono intensificou as operações contra a insurgência. Em uma nova operação em Samarra (norte), foi apreendido US$ 1,9 milhão em dinheiro que supostamente seria usado para financiar a resistência. A soma foi encontrada durante a busca de um suspeito de custear os ataques, que escapou.
Em Mossul (norte), um soldado dos EUA foi morto a tiros por insurgentes em um posto de gasolina. Outro soldado fora morto com a explosão de uma bomba na mesma cidade, no domingo.
Em Baquba, 60 km ao norte da capital, um policial iraquiano morreu ao tentar desarmar uma bomba encontrada nas imediações de um prédio do governo.
Por seu alinhamento com os EUA, a polícia iraquiana e alguns políticos do país se tornaram alvo frequente dos insurgentes.
Mais de dois meses após o assassinato de Aquila al Hashimi, uma dos 25 integrantes do Conselho de Governo Iraquiano, o grupo escolheu como substituta Salama al Khufaji, uma xiita de Karbala (sul) que leciona odontologia.


Com agências internacionais

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