|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
IRAQUE OCUPADO
A semana teve 18 ataques, contra média de 40; americanos apreendem US$ 1,9 milhão de suposto insurgente
Comando americano aponta queda de ações hostis
DA REDAÇÃO
Chegou ontem a 193 o número
de soldados americanos mortos
em ações hostis no Iraque após o
anúncio do fim dos principais
conflitos, em 1º de maio. Mas o
comando dos EUA vê uma diminuição dos ataques a suas forças.
Segundo o general Mark Kimmitt, da 101ª Divisão Aerotransportada, na semana passada ocorreram 18 confrontos entre soldados americanos e insurgentes iraquianos -no auge dos ataques,
no fim de outubro, a média chegou a 40 confrontos por dia.
"Esse número é significativamente menor do que as médias
recentes, embora estejamos nos
preparando para uma retomada
nos próximos dias", disse ele.
O administrador americano do
Iraque, Paul Bremer, e o comandante das tropas, coronel Ricardo
Sanchez, já disseram esperar um
aumento dos ataques com a aceleração da transição de poder.
Depois de perderem 445 soldados no Iraque entre acidentes e
ataques desde a invasão, em 20 de
março, e devido à resistência internacional em colaborar com a
reconstrução, os EUA decidiram
acelerar a transição política. A intenção é passar o poder a um governo iraquiano interino, eleito
indiretamente, em julho de 2004.
Ao mesmo tempo, o Pentágono
intensificou as operações contra a
insurgência. Em uma nova operação em Samarra (norte), foi
apreendido US$ 1,9 milhão em dinheiro que supostamente seria
usado para financiar a resistência.
A soma foi encontrada durante a
busca de um suspeito de custear
os ataques, que escapou.
Em Mossul (norte), um soldado
dos EUA foi morto a tiros por insurgentes em um posto de gasolina. Outro soldado fora morto
com a explosão de uma bomba na
mesma cidade, no domingo.
Em Baquba, 60 km ao norte da
capital, um policial iraquiano
morreu ao tentar desarmar uma
bomba encontrada nas imediações de um prédio do governo.
Por seu alinhamento com os
EUA, a polícia iraquiana e alguns
políticos do país se tornaram alvo
frequente dos insurgentes.
Mais de dois meses após o assassinato de Aquila al Hashimi,
uma dos 25 integrantes do Conselho de Governo Iraquiano, o grupo escolheu como substituta Salama al Khufaji, uma xiita de Karbala (sul) que leciona odontologia.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Tempo para acordo de paz está no fim, diz Peres Próximo Texto: Religião: Cristãos franceses apóiam véu islâmico Índice
|