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Brasil apóia secretário-geral da OEA após crítica de venezuelano
DA REDAÇÃO
O Brasil manifestou ontem
confiança no secretário-geral
da Organização dos Estados
Americanos (OEA), o chileno
José Miguel Insulza, após o
presidente venezuelano, Hugo
Chávez, tê-lo chamado de
"idiota" e pedido sua saída.
Na OEA, com sede em Washington, Chile, Honduras, Guatemala, Costa Rica, Paraguai,
Canadá e os EUA também se
solidarizaram com Insulza, segundo as agências de notícias
France Presse e Efe.
O embaixador brasileiro no
organismo, Osmar Chohfi, disse que "o espírito de diálogo e
de abertura ao pluralismo de
opiniões é fundamental para
que a questão da liberdade de
expressão possa prosperar como uma das ferramentas de
coordenação política", segundo
a France Presse.
Chávez havia insultado Insulza após este ter criticado a
decisão do presidente venezuelano de não renovar a concessão da Radio Caracas Televisión (RCTV), um canal privado
de televisão oposicionista.
Insulza disse que não comentará os insultos proferidos por
Chávez. "Não estou disposto a
nenhum combate com nenhum presidente de nenhum
país-membro", afirmou o chileno. "Não estou dizendo "façam
isso". Estou apenas dizendo que
estou preocupado com a decisão do governo venezuelano
(sobre o futuro da RCTV)".
A RCTV é acusada por Chávez de ter apoiado a tentativa
de golpe de Estado contra ele,
em abril de 2002. O governo diz
que a decisão é irrevogável.
O ex-ministro venezuelano
das Relações Exteriores Simón
Consalvi disse que o episódio
pode ser o início da ruptura da
Venezuela com a OEA. Dos países da região, apenas Cuba, do
ditador Fidel Castro, não participa do organismo.
Com agências internacionais
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