DA REDAÇÃO

O apoio da população palestina ao uso da violência contra Israel atingiu o seu nível mais baixo desde a eclosão da Intifada (levante palestino contra a ocupação israelense), em setembro de 2000.
Segundo o Centro Palestino de Opinião Pública -um instituto de pesquisas independente baseado na Cisjordânia-, 35% dos palestinos são a favor do uso da violência contra Israel, oito pontos percentuais menor do que o registrado em novembro.
Dois meses após o início da Intifada, em novembro de 2000, quando o apoio à violência estava no auge, 73% eram a favor dos ataques contra israelenses.
O levantamento indica que hoje há mais palestinos contrários à violência do que a favor. Para 40% dos entrevistados, as ações contra israelenses devem ser suspensas. Outros 25% se recusaram a responder à pesquisa ou disseram não ter opinião.

Barreira
A Suprema Corte de Israel começou ontem a analisar dois pedidos de organizações defensoras dos direitos humanos sobre a verificação da legalidade da barreira que está sendo construída pelo governo israelense para separar o país da Cisjordânia. A Associação para os Direitos Civis em Israel e o Centro de Defesa do Indivíduo dizem que a construção em território ocupado é ilegal.
Promotores israelenses disseram ontem que o traçado da barreira deveria ser revisto para diminuir as restrições aos palestinos. A Suprema Corte afirmou que deverá dar a sua posição sobre o caso em breve.