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EUA detêm dois aliados de Saddam e apreendem 500 granadas em blitz
DA REDAÇÃO
Após um hiato de três semanas
sem prisões importantes e sob
constantes ataques da resistência
iraquiana, o Comando Central
Americano anunciou ontem a
captura do ex-ministro do Interior iraquiano, Mahmud Diab al
Ahmed, e a rendição de Mizban
Khadr Hadi, um dirigente do banido Baath, partido do ex-ditador
Saddam Hussein. Os dois figuram
na lista dos 55 iraquianos mais
procurados pelos EUA. Respectivamente, em 29º e 23º lugares.
Às vésperas da guerra, Al Ahmed fora nomeado comandante
de uma das quatro regiões militares iraquianas pelo ex-ditador.
Passadas 16 semanas da invasão
do Iraque, 21 dos mais procurados ainda estão foragidos -incluindo Saddam e seus filhos
Uday e Qusay, vistos pela última
vez no início de abril. A última
captura antes do anúncio de ontem ocorrera em 17 de junho,
quando Abid Hamid Mahmud al
Tikriti, secretário particular do
ex-ditador, foi pego pelos EUA.
Armas apreendidas
Pelo segundo dia consecutivo,
não houve baixas ontem entre as
tropas americanas, que já perderam 29 homens desde a declaração do fim dos principais conflitos, em 1º de maio. Mas os ataques
não cessaram.
Em Fallujah (oeste), um dos
principais pontos de resistência,
iraquianos atacaram soldados
dos EUA com duas granadas de
morteiro. Não houve feridos.
O Centcom também anunciou a
apreensão de cerca de 500 granadas de morteiro -as armas mais
usadas em ataques iraquianos-
durante uma blitz na estrada entre Ramadi e Asad (oeste). Em
dois dias, 213 iraquianos foram
detidos em blitz e patrulhas.
Avanço iraniano
O secretário americano da Defesa, Donald Rumsfeld, disse ontem
haver relatos recentes de que o Irã
estaria avançando com seus postos de fronteira até 25 km dentro
do território iraquiano, o que ele
chamou de "inaceitável".
"[Eles] obviamente não estão
respeitando a soberania iraquiana", disse Rumsfeld em depoimento à Comissão de Serviços
Armados do Senado dos EUA.
Washington já acusou Teerã de
fomentar grupos xiitas do sul do
Iraque, que buscam um regime
religioso à semelhança do que vigora no Irã, e de manter um programa nuclear para fins bélicos.
Com agências internacionais
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