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REAÇÃO
FMI diz que
não teme
mudança
das agências internacionais
A mudança no governo
russo foi recebida com tranquilidade pelo FMI (Fundo
Monetário Internacional).
"A não ser que ouçamos
algo diferente dos russos,
continuaremos trabalhando
sob o pressuposto de que
não haverá mudança de política econômica e nos planos da Rússia de cooperação
com o FMI", disse um dirigente do fundo, que não quis
ser identificado.
Em 28 de julho último, o
FMI aprovou um novo empréstimo de US$ 4,5 bilhões
para a Rússia. Novos créditos dependem da continuidade das reformas econômicas, incluindo melhorias no
sistema tributário.
O premiê interino, Vladimir Putin, disse que o país
vai continuar se movendo
em direção à economia de
mercado. Ele afirmou também que realizará consultas
com a equipe econômica do
ex-premiê Serguei Stepashin, mas não confirmou se
todos os ministros do gabinete serão mantidos.
O governo norte-americano disse que está pronto para trabalhar com o novo premiê russo. "Trabalhamos
com ministros russos baseados em política, não em personalidades", disse David
Leavy, porta-voz da Secretaria de Segurança Nacional
dos EUA.
No mercado interno, a indicação de Putin para o cargo de premiê provocou uma
ligeira queda do rublo, a
moeda russa.
A moeda fechou o dia sendo negociada a 25,29 por dólar, contra 24,55 na sexta-feira. O Banco Central interveio no mercado para evitar
uma queda maior.
A Bolsa de Valores de
Moscou também iniciou o
dia em queda, mas se recuperou até o encerramento
do pregão. Não houve influência da mudança no governo russo nos mercados
internacionais.
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