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Política prejudicou vítimas do Katrina
DA REDAÇÃO
Segundo disse à rede de notícias
CNN o general Steven Blum, chefe do Departamento da Guarda
Nacional, "provavelmente" um
dia ou mais na resposta à crise do
Katrina foi perdido pelo fato de
soldados da Guarda do Mississippi e da Louisiana estarem lotados
no Iraque. Segundo Blum, para
repor essa ausência foram deslocadas tropas do Kansas e de Minnesota.
O secretário da Defesa dos EUA,
Donald Rumsfeld, havia afirmado
que o Pentágono é capaz de lidar
com o Katrina e o Iraque.
Conforme se avolumam as críticas à resposta do governo à crise
do Katrina, diz o jornal "New
York Times", uma das questões
mais debatidas é justamente por
que mais tropas não agiram com
maior rapidez para restabelecer a
ordem e oferecer ajuda aos necessitados. Enquanto a situação piorava, burocratas de Washington e
da Louisiana discutiam questões
de soberania.
Para assumir o controle da missão, afirma o "Times", Bush teria
de invocar a Lei de Insurreição,
que permite ao presidente ordenar o envio de tropas da ativa aos
Estados para fazer cumprir as leis.
Mas o pessoal de Washington tinha certeza de que a governadora
da Louisiana, Kathleen Blanco,
resistiria a abrir mão do controle.
Além disso, o governo federal estava preocupado com a idéia que
poderia passar o fato de o presidente destituir a autoridade sobre
a Guarda Nacional de uma governadora de um Estado do Sul do
país e da oposição.
Membros do governo da Louisiana concordam que Blanco não
abriria mão do controle da Guarda Nacional, mas afirmam que a
situação era desesperadora e
qualquer ajuda de soldados da
ativa seria bem-vinda.
Rapidez
Outra questão que se discutia
em Washington era se as tropas
da ativa conseguiriam responder
mais rapidamente e em maior número às necessidades da população do que a Guarda Nacional.
O "New York Times" conta que,
de acordo com funcionários do
governo federal, o pedido de ajuda não veio em parte porque militares acreditavam que a Guarda
chegaria lá mais rápido e em parte
porque membros civis do governo achavam que haveria problemas políticos se os soldados tivessem de atirar contra saqueadores.
Numa outra discussão, na semana passada, a governadora
também rejeitou outra proposta,
para um comando partilhado da
missão, na qual tanto a Guarda
Nacional como as tropas da ativa
ficariam sob as ordens de um general da a ativa.
Com agências internacionais
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