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"Erros" viram rotina em conflitos modernos
DA REDAÇÃO
Nos conflitos do mundo pós-Guerra Fria, os ""erros" cometidos
por forças militarmente superiores a outras vêm se tornando
morbidamente comuns.
O conflito-símbolo da nova era,
a Guerra do Golfo (91), marcou a
estréia oficial das chamadas armas inteligentes, que utilizam sistemas de laser para serem guiadas
até os alvos. Com elas, surgiu o
mito de sua infalibilidade e das
baixas civis como meros ""danos
colaterais".
Na verdade, passados dez anos,
estima-se que a maioria das bombas jogadas contra o Iraque não
atingiu seu alvo. Até porque apenas 10% delas era ""inteligente".
No ataque contra os sérvios em
Kosovo, em 1999, a proporção de
armas guiadas subiu para 90%.
Mas nem isso evitou vexames para a Otan, como a destruição ""por
engano" da Embaixada da China
em Belgrado e de um trem com
refugiados.
Pouco antes, na operação Raposa do Deserto (98), contra o mesmo Iraque, os EUA fizeram um
ataque com mísseis Tomahawk.
Segundo a revista ""Aircraft Illustrated", 25% erraram seus alvos.
Em fevereiro deste ano, ao atacar instalações antiaéreas do Iraque, forças anglo-americanas
atingiram menos da metade dos
alvos.
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