São Paulo, Sexta-feira, 10 de Dezembro de 1999


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Menem pode enfrentar processos

das agências internacionais

O presidente da Argentina, Carlos Menem, que deixa o cargo hoje após dez anos, poderá enfrentar uma onda de processos judiciais nos próximos meses.
Fernando de la Rúa, que toma posse hoje, venceu as eleições em outubro prometendo realizar uma "revolução moral" no país.
O vice de De la Rúa, Carlos Alvarez, afirmou que o governo realizaria uma operação parecida com a italiana "Mãos Limpas", com o objetivo de investigar possíveis casos de corrupção durante o governo Menem.
Vários funcionários que trabalharam com Menem já estão sendo citados como suspeitos ou testemunhas em casos que vão de possível lavagem de dinheiro a venda ilegal de armas.
Casos de grande repercussão que não foram esclarecidos durante o governo Menem também poderão ser retomados. Entre eles, a morte do filho de Menem, Carlito, num acidente de helicóptero em 1995, os atentados a instituições judaicas na Argentina em 1992 e 1994 e o suicídio do empresário Alfredo Yabrán, amigo do presidente, em 98.
Menem já afirmou que "não se arrepende" de nada do que fez durante o tempo em que ocupou a Presidência e deixou claro que pretende disputar a próxima eleição para a Casa Rosada, que será em 2003.


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