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Tratado prevê compromisso de desarmamento
DA REDAÇÃO
Denominado Tratado de
Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP), o acordo do qual
a Coréia do Norte retira sua assinatura hoje foi criado para impedir a disseminação de tecnologia e de armas nucleares.
Entre seus signatários estão os
EUA, a Rússia, o Reino Unido, a
França e a China, as cinco potências nucleares conhecidas
quando ele entrou em vigor, em
5 de março de 1970.
Desde então, ele já conta com
a ratificação de 187 países. Os
signatários devem, segundo a
ONU, "promover a cooperação
no que se refere ao uso pacífico
da energia nuclear e aprofundar
esforços com o objetivo de atingir o desarmamento nuclear e o
desarmamento em geral".
Ademais, eles devem permitir
que a Agência Internacional de
Energia Atômica (AIEA), que
faz parte do sistema da ONU,
monitore seus programas nucleares pacíficos.
No final de 2002, Pyongyang
desativou os sistemas de monitoramento da AIEA e violou os
selos colocados pela agência em
algumas instalações. Além disso, os dois inspetores da AIEA
que trabalhavam na Coréia do
Norte foram expulsos do país.
Um artigo-chave do TNP estabelece que um país que quer retirar sua assinatura deve dar um
aviso prévio de três meses. Porém a Coréia do Norte disse ontem que, a partir de hoje, não é
mais signatária do documento.
Pyongyang deverá argumentar que, em 1993, quando ameaçou abandonar o acordo pela
primeira vez, já cumpriu essa
cláusula, pois deu três meses de
aviso prévio antes de anunciar
que estava "suspendendo", não
cancelando, sua decisão de
abandonar o TNP.
A AIEA não tem como obrigar
um país a respeitar o tratado.
Mas ela poderá informar o Conselho de Segurança da ONU a
respeito da situação. O Conselho de Segurança tem poder para impor sanções econômicas
ou diplomáticas aos países que
violam tratados do gênero.
Com agências internacionais
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