|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Israel reavalia plano de ataque
à faixa de Gaza
DA REDAÇÃO
Israel decidiu ontem reavaliar os planos de lançar ofensiva militar na faixa de Gaza em
retaliação ao atentado que matou pelo menos 15 pessoas em
Rishon Letzion nesta semana.
O ministro da Defesa, Binyamin Ben Eliezer, teria optado
por um adiamento dos ataques
em razão do vazamento para a
imprensa dos planos do país.
Segundo o canal 2 da TV israelense, o efeito surpresa de
uma operação contra grupos
terroristas teria sido perdido
com a demora na reação. Reservistas que haviam sido convocados poderiam ser novamente liberados amanhã.
Israel continuava, porém, a
concentrar soldados na fronteira com a faixa de Gaza, região poupada da ampla campanha das últimas semanas e que
é reduto do Hamas.
Em razão de pressões internacionais -sobretudo dos
EUA-, o premiê Ariel Sharon,
que recebeu luz verde do gabinete para atacar alvos situados
em Gaza, estaria considerando
uma resposta mais limitada e
concentrada em áreas ou objetivos específicos.
O chanceler Shimon Peres
disse esperar ação "cuidadosa e
sob medida" contra células terroristas. Moradores da faixa de
Gaza -são mais de 1 milhão-
continuam a estocar comida e a
erguer barricadas em preparação para uma guerra.
Uma explosão perto de um
banco ontem em Beersheva,
sul de Israel, feriu levemente
seis pessoas. Dois suspeitos de
organizar o atentado frustrado
foram presos. A polícia não sabia se algum grupo palestino
era responsável pela ação.
Militares de Israel demoliram
ontem um edifício de quatro
andares em Tulkarem, na Cisjordânia, onde morava a família de um terrorista suicida que
matou 29 pessoas na Páscoa judaica num hotel de Netânia.
Derrubaram ainda a casa de
um militante do Hamas detido
nesta semana que, segundo o
Exército, abrigava uma fábrica
de bombas. Foram confiscadas
pastas contendo explosivos e
telefones celulares, que serviriam como detonadores.
A polícia de Jerusalém revelou ontem que prendera quatro
extremistas judeus que planejavam um atentado a bomba
contra palestinos perto de um
hospital na parte oriental da cidade.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Oriente Médio: Termina o cerco à igreja da Natividade Próximo Texto: Igreja ficou suja, mas não foi destruída Índice
|