São Paulo, segunda-feira, 11 de junho de 2001

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Conservadores prometem acabar com a imigração

DA REDAÇÃO

Para voltar a ser o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi teve de associar-se a outras figuras controversas da cena política do país, como o pós-fascista Gianfranco Fini e o ex-separatista Umberto Bossi.
Além do partido de Berlusconi, a Força Itália, a coalizão Casa das Liberdades chega ao poder com a Aliança Nacional (AL) -de Fini-, a Liga Norte (LN) -de Bossi- e uma subcoalizão composta por ex-democrata-cristãos. Conservadora, a coalizão promete ser dura com os imigrantes ilegais e opõe-se à liberalização de políticas relacionadas à família e aos sexos. Assim, é contrária ao aborto, à fertilização artificial e aos direitos dos homossexuais.
Durante a campanha eleitoral, Fini prometeu dar impulso a medidas para "combater a avassaladora onda de criminalidade, que tem feito os italianos se sentirem desprotegidos nas ruas e em suas casas". Bossi chegou a propor a construção de um muro de 260 km de comprimento entre a fronteira nordeste da Itália e a Eslovênia.



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