São Paulo, domingo, 11 de julho de 2004

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Bagdá tem filas por passaporte

DA REDAÇÃO

Pensando em fugir da violência ou somente em férias, centenas de iraquianos fizeram fila em um prédio no centro de Bagdá ontem para solicitar os primeiros passaportes emitidos no Iraque desde a queda de Saddam Hussein.
Sob o regime do ex-ditador, o documento tinha custos proibitivos para a maioria dos iraquianos. Agora, o preço gira em torno de US$ 100, segundo os solicitantes, que se apresentavam munidos de comprovante de endereço e certificado de nacionalidade. Já a aparência do passaporte mudou pouco, exceto por um detalhe crucial: ele não trará mais a foto de Saddam estampada na capa.
Na fila, a maioria reclamava da segurança precária no país e dos problemas de infra-estrutura. "Não consigo achar um emprego, e aqui não é seguro. Quero levar uma vida decente", dizia Jasem Adnan, que pretende se mudar para os Emirados Árabes Unidos.

Embaixadores
A Chancelaria iraquiana anunciou que vai nomear em breve 43 embaixadores iraquianos em países do Oriente Médio, Europa e Ásia. "Nossa prioridade é restaurar a representação internacional iraquiana e anunciar imediatamente 43 embaixadores para elevar a imagem do novo governo", disse o chanceler Hoshyar Zebari.


Com agências internacionais

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