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Estabelecimentos americanos são alvo de manifestantes na Bélgica
DA REUTERS
Uma marcha contra uma guerra ao Iraque tornou-se violenta
ontem quando quase cem manifestantes atacaram estabelecimentos americanos e entraram
em confronto com policiais em
Bruxelas (Bélgica).
Segundo a polícia, 1.500 pessoas
participaram da marcha no centro da cidade. Para os organizadores, havia 5.000 pessoas.
Cerca de cem jovens se afastaram do grupo principal da marcha e atiraram pedras em um restaurante do McDonald's e em um
hotel da rede Marriott, quebrando janelas. A polícia, que reagiu
com cassetetes e canhões de água,
prendeu 29 manifestantes.
"Somos contra as políticas [dos
EUA" em relação ao Afeganistão e
ao Iraque", disse Han Soete, um
dos organizadores. "Não queremos outra guerra."
Na Itália, em contraste, cerca de
500 mil ativistas de toda a Europa
encheram anteontem as ruas de
Florença em uma manifestação
pacífica contra uma guerra ao Iraque, dissipando temores de que o
protesto repetisse a violência que
marcou um evento em Gênova no
ano passado -no qual um estudante italiano foi morto pela polícia e centenas de pessoas ficaram
feridas.
Estimulados pelo sucesso da
manifestação, pacifistas prometeram uma onda de protestos simultâneos nas grandes capitais
européias em 15 de fevereiro.
"Mas se uma guerra começar
antes disso, iremos às ruas imediatamente", disse o ativista italiano Piero Maestri durante o Fórum Social Europeu em Florença.
A reunião de quatro dias, inspirada no Fórum Social Mundial de
Porto Alegre, atraiu delegados de
dezenas de países e gira em torno
de grupos de discussão sobre temas que variam da redução da dívida à Intifada palestina.
Protestos contra a guerra também ocorreram no Japão e na Coréia do Sul no final de semana.
Com agências internacionais
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