DA REDAÇÃO

Cerca de 300 palestinas atiraram pedras em prédios da ANP (Autoridade Nacional Palestina) em Gaza para protestar contra o monitoramento de agências de caridade islâmicas acusadas de ligação com grupos terroristas.
O monitoramento tem atrasado o pagamento de pensões a cargo dessas agências, responsáveis pela assistência a milhares de palestinos. A marcha das mulheres de ontem foi a segunda desde agosto, quando foram congeladas contas bancárias de nove agências de caridade islâmicas.
A movimentação bancária já foi liberada novamente, mas a população palestina continua insatisfeita. O protesto das mulheres de ontem seria um sinal para o premiê Ahmed Korei não ceder às pressões de Israel e dos EUA, que exigem o desmantelamento da "estrutura terrorista" palestina.
O Exército de Israel expulsou ontem o palestino Kamal Idris, 25, de Hebron (Cisjordânia), para Gaza. Ele estava detido em Israel. Idris, acusado de envolvimento com o terror, colocaria em risco informações da inteligência israelense caso fosse julgado em Israel.

Troca de prisioneiros
O grupo extremista islâmico libanês Hizbollah afirmou que não aceitará o acordo de troca de prisioneiros aprovado por Israel anteontem se Samir Kantar, considerado uma importante liderança do grupo, não for incluído.
A troca prevê que 400 prisioneiros palestinos sejam libertados em troca da devolução de um empresário israelense sequestrado e dos corpos de três soldados israelenses.