DA ASSOCIATED PRESS

A Al Qaeda, a rede terrorista por trás do 11 de Setembro, já foi parcialmente desmantelada, mas a ameaça representada por terroristas fundamentalistas islâmicos continua grande e se tornou mais difícil de localizar, diz um relatório que seria divulgado hoje.
Segundo o estudo, conduzido pelo Control Risks Group, uma prestigiosa consultoria de segurança com sede em Londres, o número de países capazes de impor uma ameaça de nível médio às empresas ocidentais que neles operam subiu para 71 na avaliação para o próximo ano -14 deles tiveram a classificação elevada de "baixo risco" para "médio".
Boa parte está no golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, o Qatar e o Kuait. Outros países que tiveram o risco elevado foram a Bolívia, a Tailândia e Marrocos.
O número de países cujo risco foi considerado "extremo" também aumentou, incluindo agora o Burundi, a Somália e a Libéria.
A consultoria avaliou tanto os riscos provocados pela instabilidade civil ou política quanto pelo terrorismo.
Segundo Kevin Rosser, um dos autores do relatório, os esforços mundiais no combate ao terrorismo contribuíram para desestabilizar significativamente a Al Qaeda. "A organização Al Qaeda que existia em 11 de setembro de 2001 não existe mais", afirmou. "O que começamos a ver agora é um movimento muito maior de pessoas inspiradas por ela."
O relatório manteve como "alta" a probabilidade de atentados nos EUA e em alguns países da Europa e aumentou para "médio" o potencial de Atenas como alvo. A Grécia vai sediar as Olimpíadas de 2004.


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