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EUA autorizam
diplomatas a
deixar o país
DA REDAÇÃO
O Departamento de Estado dos
EUA autorizou ontem a saída voluntária de seu pessoal diplomático "não essencial" na Venezuela
por causa do agravamento da situação de segurança no país, no
nono dia da greve geral contra o
presidente Hugo Chávez.
O embaixador dos EUA em Caracas, Charles Shapiro, disse ontem estar "muito preocupado"
com a situação de confrontação
que vive hoje a Venezuela e reafirmou o apoio de seu governo ao
trabalho de mediação feito pelo
secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos),
César Gaviria. O governo americano tem afirmado que a solução
para a crise venezuelana deve ser
"eleitoral", além de "pacífica, democrática e constitucional".
Richard Boucher, porta-voz do
Departamento de Estado, disse
anteontem que os EUA esperam
que a oposição e o governo cheguem a um acordo para uma saída eleitoral "para que seja o povo
venezuelano quem decida". "Esperamos que haja um acordo em
torno de um processo eleitoral
que possa resolver esses problemas de acordo com os desejos do
povo da Venezuela", disse.
Os EUA importam da Venezuela cerca de 1,5 milhão de barris
por dia de petróleo bruto e produtos refinados, incluindo gasolina,
o que corresponde a 13% do total
das importações desses produtos.
A Venezuela é o quinto maior
produtor mundial de petróleo.
O Grupo do Rio, formado por
19 países latino-americanos (incluindo a Venezuela), exortou ontem o governo de Hugo Chávez e
a oposição a "encontrar uma solução pacífica à crise, dentro do
marco constitucional" e manifestou seu apoio ao trabalho de mediação realizado pela OEA.
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