|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Manifestantes e cônsul discutem em SP
GUSTAVO CHACRA
DA REDAÇÃO
Cerca de 30 venezuelanos participaram de ato contra o presidente da Venezuela, Hugo Chávez,
diante do consulado do país em
São Paulo. Jovens e bem vestidos,
eles chegaram ao local carregando cartazes com os dizeres "Brasil, precisamos de sua ajuda",
"Não a [Fidel] Castro e ao comunismo" e "Chávez vá embora".
O cônsul-geral da Venezuela em
São Paulo, Freddy Balzan, saiu de
dentro de sua residência e foi conversar com os manifestantes.
"Vocês já se expressaram, agora
me dêem a chance de falar."
Alguns manifestantes se aproximaram do cônsul para escutá-lo,
enquanto outros continuaram
batendo panelas. "Essa é uma atitude antidemocrática", afirmou o
diplomata. "O que falta é democracia na Venezuela", contestou o
engenheiro Juan Carlos Parada.
"Queremos evitar um governo
pró-Castro e comunista no nosso
país", acrescentou Patrícia, uma
farmacêutica de 34 anos, que preferiu não dizer o sobrenome.
O cônsul acusou os manifestantes de serem partidários de um
"golpe fascista". Segundo o diplomata, os manifestantes fazem
parte de uma conspiração internacional e foram pagos pela oposição para vir ao Brasil.
Os manifestantes negam a acusação e disseram que o protesto
foi combinado na véspera. Para
encerrar o ato, os manifestantes
cantaram o hino venezuelano.
Texto Anterior: EUA autorizam diplomatas a deixar o país Próximo Texto: População faz fila diante de bancos Índice
|