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AVIAÇÃO
Grandes companhias aéreas são obrigadas a revisar frotas
EUA fazem inspeção de 20% de seus aviões de passageiros
das agências internacionais
A agência federal que cuida da
aviação civil nos EUA (FAA) ordenou às companhias aéreas norte-americanas que inspecionem
cerca de 1.110 aviões (um quinto
da frota de aeronaves de passageiros). A agência busca defeitos como o que provocou a queda do
MD-80 da Alaska Airlines, em 31
de janeiro, matando 88 pessoas.
As empresas têm um prazo de
três dias para cumprir a determinação. São previstos alguns transtornos nos horários dos vôos. O
avião da Alaska havia informado
que tinha problemas nos estabilizadores antes de cair na Califórnia (Costa Oeste dos EUA).
A ordem da FAA atinge os modelos MD-80, MD-90, DC-9 e 717.
As maiores companhias aéreas do
Brasil (TAM, Transbrasil, Varig e
Vasp) dizem que não operam
com esses modelos.
A Boeing, que comprou a Macdonnell Douglas em 1997 -fabricante dos MD-, já havia recomendado a inspeção.
As companhias aéreas Continental, Delta e Northwest, com
um total de 377 aviões a inspecionar, disseram que não haviam encontrado problemas ainda.
Certificados
A FAA suspendeu a autonomia
que os empregados da Boeing tinham para aprovar os aviões da
fábrica e liberá-los para os clientes. Agora a FAA fará a inspeção
ela mesma.
A suspensão se dá no momento
em que cerca de 20 mil engenheiros e técnicos especializados estão
em greve. A FAA disse que manterá a suspensão até que retome a
confiança de que os engenheiros
trabalhando são capazes de emitir
certificados de confiabilidade.
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