|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ataque estará pronto
em uma semana
das agências internacionais
Os EUA estarão prontos para
atacar o Iraque dentro de uma semana, afirmou ontem o comandante das forças norte-americanas
estacionadas no Oriente Médio, o
general Anthony Zinni.
As declarações foram dadas a
bordo de um avião no qual viajava
também o secretário de Defesa dos
EUA, William Cohen, que terminou giro diplomático pela região.
Washington tem aumentado a
pressão sobre o Iraque. Ontem, foi
anunciado que outros 19 aviões
devem chegar ao Oriente Médio.
As forças norte-americanas na região já contam com dois porta-aviões e mais de 200 aeronaves.
Os EUA ameaçam atacar o Iraque caso este continue a impedir o
trabalho dos inspetores de armas
da ONU, presentes no país para
verificar a eliminação do arsenal
de destruição em massa iraquiano.
A eliminação do arsenal é condição para o levantamento do embargo comercial a que o país árabe
está submetido desde 1990, quando invadiu o Kuait.
Ontem, o chanceler iraquiano,
Mohammed Saeed al Sahaf, afirmou que seu governo aceita a proposta russa de acordo.
A Rússia, que lidera esforços para solução diplomática, propôs
que o Iraque permita o acesso dos
inspetores a oito palácios presidenciais antes vedados. O Iraque,
porém, exige que representantes
dos cinco membros permanentes
do Conselho de Segurança da
ONU participem da inspeção.
Os EUA e o Reino Unido, que
também defende o uso da força
para solucionar a crise, rechaçaram a proposta. Segundo o governo norte-americano, o Iraque deve cumprir as resoluções da ONU
sem impor condições.
A França, que luta por uma saída
pacífica, elogiou a concessão iraquiana, mas a julgou insuficiente.
Ontem, Noruega, Itália, Espanha e República Tcheca disseram
apoiar um ataque caso os esforços
diplomáticos falhem.
Ainda ontem, Kuait, Emirados
Árabes Unidos, Qatar, Omã, Arábia Saudita e Bahrein afirmaram
que o Iraque seria o único responsável por eventual ação militar.
O Iraque voltou a dizer que não
tem intenção de atacar países vizinhos. O vice-premiê Tareq Aziz
afirmou ontem que seu país não
tem a intenção de "golpear ninguém mais que nosso agressor".
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|