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Argentina elege 3 dos italianos no exterior
DE BUENOS AIRES
DA REDAÇÃO
Na acirrada disputa pelas cadeiras do Senado italiano, os votos de
cidadãos italianos residentes na
América do Sul elegeram Mirella
Giai, da cidade argentina de Rosário. "Estou muito feliz. Tivemos
19 mil votos, apresentando uma
proposta realista de trabalho."
Ela se candidatou pelo bloco de
centro-esquerda liderado por Romano Prodi e é presidente da associação de italianos do Piemonte
em Rosário, onde vive desde 1951.
O outro senador da região também saiu da Argentina. Trata-se
do empresário Luis Pallaro, de
Buenos Aires, pela chapa da Associação Italiana na América do Sul,
que não é ligada a nenhum dos
blocos políticos da Itália.
Mas Pallaro afirmara que apoiaria quem ganhasse nas urnas
-ou seja, seria mais uma cadeira
para Prodi. "É saudável ter alternância de poder", declarou.
Na Argentina vivem cerca de
600 mil italianos e descendentes
-de 900 mil de toda a América
do Sul. A campanha contou com
spots de TV e cobertura de imprensa. É a segunda comunidade
do mundo fora da Itália. Só perde
para a da Alemanha. Também foram eleitos nas chapas de Giai e
Pallaro dois deputados, uma venezuelana e um outro argentino.
Sem eleitos no Brasil
Nenhum dos italianos residentes no Brasil ou brasileiros que
também tenham nacionalidade
italiana havia sido eleito até ontem nas eleições parlamentares da
Itália. Pelos últimos dados disponíveis no início da noite, faltava
apurar três urnas originárias do
Brasil para a Câmara dos Deputados e uma urna para o Senado.
Com 62.599 votos para deputado em urnas brasileiras, a chapa
independente da Associação Italiana na América do Sul havia obtido 40,7%, seguida do bloco de
centro-esquerda, de Romano
Prodi, com 29,5%.
As duas chapas também lideravam nos 54.398 votos já apurados
para o Senado, com respectivamente 37,6% e 29,7%.
A Força Itália, do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, recebeu
9,1% votos apurados à Câmara e
14,3% ao Senado.
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