DA REDAÇÃO

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou ontem que é "impossível estatisticamente" que a população rejeite a convocação da Assembléia Constituinte no referendo que ocorre no próximo domingo.
Correa voltou a dizer que a convocação da Assembléia não concentrará poder em suas mãos nem significará a dissolução do Congresso -os dois argumentos da oposição na campanha do "não".
O presidente admitiu anteontem que um revés no reverendo o faria "refletir" sobre sua continuidade no cargo. Segundo a agência France Presse, pesquisa Cedatos-Gallup indica que 63% dos equatorianos apóiam a convocação e 20% são contra.
Ontem, Correa fez uma defesa enfática do Banco do Sul, organismo regional promovido pela Venezuela. Disse que o órgão porá fim à submissão da América Latina ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e ao Banco Mundial. O Banco do Sul tem apoio da Argentina, mas é visto com hesitação pelo governo brasileiro.