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PERFIL
Após longo exílio, líder voltou aos territórios em 94
DA REDAÇÃO
Nascido em 1929, com o
nome de Mohammad Abdel
Rauf Arafat al-Qudwa al-Husseini, Arafat combateu
nas milícias palestinas os
sionistas que fundariam Israel em 1948.
Exilado no Kuait, em 1959
fundou o Fatah, movimento
nacionalista que se tornaria,
nos anos 1960, o núcleo principal da Organização para a
Libertação da Palestina.
Ao fim da guerra árabe-israelense de 1967, Arafat reapareceu após dois anos na
clandestinidade usando o
nome de Abu Ammar, pelo
qual é chamado até hoje pelos palestinos.
Instalou-se na Jordânia,
país com grande população
palestina, comandando milícias que realizavam ataques
contra Israel e atentados
contra alvos israelenses ao
redor do mundo. As ações
deram grande destaque à
causa palestina.
Em 1970, entrou em choque com o rei da Jordânia,
Hussein, gerando os sangrentos combates do "setembro negro". Ele e a OLP
acabaram expulsos do país.
Estabeleceram-se no Líbano, usado como plataforma
para ataques contra o norte
israelense. Israel ocupou o
país em 1982, e Arafat e a
OLP novamente foram expulsos, para a Tunísia.
Em junho de 1994, após a
assinatura dos acordos de
Oslo (1993), Arafat voltou
aos territórios palestinos.
Em meados de 2000, fracassou tentativa de assinatura de um acordo final de paz
com Israel. Seguiu-se a Intifada, a revolta palestina.
Desgastado com o desastroso saldo da Intifada, Arafat
vinha perdendo popularidade até Israel aumentar a
pressão sobre ele.
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