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São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 2003

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PERFIL

Após longo exílio, líder voltou aos territórios em 94

DA REDAÇÃO

Nascido em 1929, com o nome de Mohammad Abdel Rauf Arafat al-Qudwa al-Husseini, Arafat combateu nas milícias palestinas os sionistas que fundariam Israel em 1948.
Exilado no Kuait, em 1959 fundou o Fatah, movimento nacionalista que se tornaria, nos anos 1960, o núcleo principal da Organização para a Libertação da Palestina.
Ao fim da guerra árabe-israelense de 1967, Arafat reapareceu após dois anos na clandestinidade usando o nome de Abu Ammar, pelo qual é chamado até hoje pelos palestinos.
Instalou-se na Jordânia, país com grande população palestina, comandando milícias que realizavam ataques contra Israel e atentados contra alvos israelenses ao redor do mundo. As ações deram grande destaque à causa palestina.
Em 1970, entrou em choque com o rei da Jordânia, Hussein, gerando os sangrentos combates do "setembro negro". Ele e a OLP acabaram expulsos do país. Estabeleceram-se no Líbano, usado como plataforma para ataques contra o norte israelense. Israel ocupou o país em 1982, e Arafat e a OLP novamente foram expulsos, para a Tunísia.
Em junho de 1994, após a assinatura dos acordos de Oslo (1993), Arafat voltou aos territórios palestinos.
Em meados de 2000, fracassou tentativa de assinatura de um acordo final de paz com Israel. Seguiu-se a Intifada, a revolta palestina. Desgastado com o desastroso saldo da Intifada, Arafat vinha perdendo popularidade até Israel aumentar a pressão sobre ele.


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