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GUERRA
Capital tchetchena não é atacada
Governo russo adia ultimato a Grozni
das agências internacionais
O governo russo adiou o ultimato, que terminava ontem, dado
aos moradores da capital da
Tchetchênia, Grozni, para que
abandonassem a cidade, cercada
por tropas russas, ou enfrentassem bombardeios maciços. Moscou disse que facilitará a saída da
população civil.
"O ultimato era dirigido aos rebeldes. Para os civis, é um aviso
para que saiam da cidade", disse
ontem o premiê da Rússia, Vladimir Putin. Estima-se que entre 20
mil e 40 mil pessoas estejam presas na cidade. "Demos o aviso e
criamos condições para que a população saia", disse Putin.
"Assim que forem criadas as
condições necessárias para a ação
em Grozni, incluindo a segurança
dos civis, posso dizer que tomaremos medidas não-ortodoxas para
livrar a cidade de bandidos e terroristas", disse o comandante militar russo Valery Manilov.
A Tchetchênia é uma região autônoma no sul da Rússia que travou uma guerra pela independência de 1994 a 1996. EUA e Europa
criticam a ação russa atual por estar fazendo vítimas civis.
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