São Paulo, Sábado, 13 de Fevereiro de 1999
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DEMOCRATAS
Governistas criticam conduta

de Nova York

Mesmo apresentando unidade partidária (todos os 45 senadores democratas votaram a favor de Clinton), o presidente não foi poupado de críticas ontem pelos seus partidários.
O líder democrata no Senado, Tom Daschle, disse que a decisão dos senadores foi acertada, mas voltou a criticar o comportamento de Clinton. "Que as ações dele são repreensíveis, não há dúvida", afirmou.
"As ações de Clinton foram imorais e acredito que isso ficará para a história", disse Bob Graham.
"Sua conduta foi imoral", fez coro Dianne Feinstein, que apresentou uma moção de censura ao presidente.
Todos, porém, afirmaram que as ações não eram passíveis de impeachment como punição.
O senador Charles Schumer disse que o ambiente no Senado foi justo, mas que as acusações contra Clinton "eram muito fracas", por isso foram repelidas.
O democrata John Breaux pediu que a votação não crie uma linha de separação entre o partido e os republicanos. "Para o bem da nação, é necessário um trabalho conjunto", afirmou.
Ele disse que iria descansar, aproveitando o recesso do Senado, que começa hoje e termina no dia 22. Após a votação no impeachment, o Senado teve de ser evacuado devido a uma ameaça anônima de bomba. A polícia fez uma varredura no local mas não encontrou nada. (MaD)


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