São Paulo, Sábado, 13 de Fevereiro de 1999
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Economia favoreceu presidente

de Nova York

Clinton se elegeu presidente pela primeira vez, em 1992, graças à economia norte-americana. Em boa parte por causa dela, foi mantido no poder no pleito de 1996.
Quando disputava o cargo com George Bush, o país vivia clima de recessão e a maioria culpava o governo. Capitalizando o sentimento, Clinton usou em sua campanha o jargão "It's the economy, stupid" (É a economia, estúpido).
E Clinton teve sucesso neste campo. O PIB (Produto Interno Bruto) do país cresce há 94 meses consecutivos -a maior alta seguida já vista em tempos de paz.
Em 98, o PIB cresceu 3,9%, repetindo 1997 e assegurando o terceiro ano consecutivo de crescimento econômico -1996 havia terminado com alta de 3,4%.
O governo aliou crescimento a inflação baixa. A taxa anualizada atingiu 1% em 98. É a menor registrada pelo país desde 1959, quando a inflação também foi de 1%. Abaixo disso, somente em 1950, quando ficou em 0,9%.
Clinton se gaba da condução econômica, mas ela também deve-se muito à posição firme de Alan Greenspan na presidência do Federal Reserve (o banco central do país) e da assessoria de Robert Rubin, o secretário de Tesouro.
Ontem, o censo divulgou estudo mostrando que só 3 dos 50 Estados não reduziram o índice de pobreza entre 1993 e 1995. As exceções são o Havaí, Idaho e Montana.
Uma família de quatro pessoas com renda anual inferior a US$ 15.569,00 é considerada pobre.


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