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Economia favoreceu presidente
de Nova York
Clinton se elegeu presidente pela
primeira vez, em 1992, graças à
economia norte-americana. Em
boa parte por causa dela, foi mantido no poder no pleito de 1996.
Quando disputava o cargo com
George Bush, o país vivia clima de
recessão e a maioria culpava o governo. Capitalizando o sentimento, Clinton usou em sua campanha
o jargão "It's the economy, stupid"
(É a economia, estúpido).
E Clinton teve sucesso neste
campo. O PIB (Produto Interno
Bruto) do país cresce há 94 meses
consecutivos -a maior alta seguida já vista em tempos de paz.
Em 98, o PIB cresceu 3,9%, repetindo 1997 e assegurando o terceiro ano consecutivo de crescimento
econômico -1996 havia terminado com alta de 3,4%.
O governo aliou crescimento a
inflação baixa. A taxa anualizada
atingiu 1% em 98. É a menor registrada pelo país desde 1959, quando
a inflação também foi de 1%. Abaixo disso, somente em 1950, quando ficou em 0,9%.
Clinton se gaba da condução
econômica, mas ela também deve-se muito à posição firme de Alan
Greenspan na presidência do Federal Reserve (o banco central do
país) e da assessoria de Robert Rubin, o secretário de Tesouro.
Ontem, o censo divulgou estudo
mostrando que só 3 dos 50 Estados
não reduziram o índice de pobreza
entre 1993 e 1995. As exceções são o
Havaí, Idaho e Montana.
Uma família de quatro pessoas
com renda anual inferior a US$
15.569,00 é considerada pobre.
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