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ORIENTE MÉDIO
Carro de membro do serviço secreto palestino é bombardeado
Ataque israelense na Cisjordânia mata 2 e fere 16
DA REUTERS
Helicópteros israelenses atacaram ontem o carro de um integrante do serviço secreto palestino na cidade de Jenin, na Cisjordânia, matando duas pessoas e ferindo outras 16.
Autoridades palestinas disseram que o ato foi uma tentativa
deliberada de assassinato contra
Abdel-Karim Oweis, membro do
serviço secreto palestino, que ficou levemente ferido, segundo
funcionários do hospital onde foi
socorrido.
O ataque israelense fez duas vítimas fatais: Moutasem al Sabbah,
um ativista do Fatah que estava
no carro, e Allam Jaloudi, um policial que estava próximo ao local.
Outras 16 pessoas ficaram feridas.
O Fatah é o movimento político
palestino ao qual pertence o presidente da Autoridade Palestina,
Iasser Arafat.
Um correspondente da "Reuters" presente no local do ataque
disse que quatro helicópteros israelenses dispararam três mísseis
na direção do carro de Oweis.
Testemunhas afirmam que o
primeiro míssil atingiu a rua, formando uma grande cratera.
Um dos passageiros teria conseguido sair do carro, e um segundo
míssil, disparado em sua direção,
atingiu uma casa próxima.
"Israel tentou hoje assassinar
um funcionário do serviço secreto palestino, Abdel-Karim Oweis,
lançando mísseis de um helicóptero contra seu carro", disse ontem Tawfiq al Tirawi, chefe do
serviço secreto palestino na Cisjordânia.
Israel nega ter uma política de
assassinatos contra lideranças palestinas, mas mais de 30 palestinos suspeitos de coordenar ataques contra civis e soldados israelenses foram mortos em ações israelenses desde o início da Intifada (levante palestino), em setembro do ano passado.
Mais de 400 palestinos, 13 árabes israelenses e cerca de 80 judeus morreram desde que começou a revolta palestina.
As Brigadas dos Mártires de al
Aqsa, um grupo filiado ao Fatah,
prometeu que vingaria a morte de
Moutasem al Sabbah.
Relatos na imprensa de Israel
afirmavam que Sabbah e Oweis
haviam sido responsáveis por vários ataques contra israelenses e
por colocar bombas na Cisjordânia. Também estariam planejando bombardear assentamentos
israelenses nos territórios ocupados.
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