São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2000


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Ofensiva é uma das mais intensas

DO "EL PAÍS", EM MADRI

O ETA deu início, desde o fim da trégua em dezembro passado, a uma de suas ofensivas mais intensas e cuidadosamente planejadas, tanto pelo alarde como pela diversificação das áreas e dos alvos atacados e a sequência temporal dos atentados.
Em meio ano, a organização assassinou cinco pessoas, uma a menos que no mesmo período de 98, em que se manteve ativa, antes do cessar-fogo.
Com cada um dos atentados, marcou claramente uma intenção e um setor diferente e bem concreto de inimigos.
A dureza que o grupo tem empregado desmentiu qualquer expectativa sobre uma ruptura branda e sem mortos da trégua.
A organização terrorista não economizou meios. O uso de explosivos e o recurso ao carro-bomba significam uma volta às suas ações do início dos anos 90.
Contando os dois veículos carregados de explosivos interceptados pela polícia em Calatayud, no final de dezembro, o ETA pôs em circulação cerca de 2 toneladas de explosivos. Cerca de 1,7 viajavam naqueles veículos, e outros 200 kg serviram para produzir seis carros-bomba.
Houve atentados em Bilbao em dezembro, em Madri em janeiro, um mês depois em Vitoria, em princípios de março em Intxaurrondo, em junho em Getxo, além do de ontem. Entre os mortos, há militares, políticos e jornalistas.
O ETA não fez explodir, durante a década de 90, um número tão alto de carros-bomba no espaço de apenas seis meses.


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