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Saiba mais sobre os separatistas
DA REDAÇÃO
O ETA (sigla em língua basca
para Euzkadi Ta Azkatasuna, Pátria Basca e Liberdade) luta para
formar uma entidade independente no País Basco, região que
compreende uma porção do nordeste da Espanha e uma pequena
parte do sudoeste da França.
O grupo terrorista se originou
do Partido Nacionalista Basco,
fundado em 1894 e que conseguiu
sobreviver na clandestinidade sob
o governo do ditador Francisco
Franco (1939-1975).
Em 1959, alguns membros da legenda, descontentes com a rejeição do partido à luta armada, fundaram o ETA.
Em 1966, o grupo dividiu-se em
duas alas: uma "nacionalista",
com o objetivo de atingir a autonomia basca, e outra "ideológica", marxista-leninista, que defendia o uso de sabotagem e, a
partir de 1968, de assassinatos para conseguir a independência.
Após a morte de Franco, em
1975, os governos democráticos
espanhóis tomaram medidas para conceder autonomia às Províncias bascas e para conceder anistia
aos membros do ETA que renunciassem ao terrorismo. No entanto, o número de atentados cresceu. Segundo dados oficiais, cerca
de 800 pessoas morreram em 30
anos de luta armada.
Após uma trégua de 14 meses,
iniciada em 1998, o grupo informou, em dezembro de 99, que retomava a luta armada devido à
"repressão" dos governos da Espanha e da França e ao fracasso
dos nacionalistas bascos moderados em criar um Estado basco independente.
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